Superesportivos raridades que passaram pelo Brasil.
Confira a Lista completa:
Bugatti EB110, Irmão mais velho (e independente) do Veyron, o Bugatti EB110 teve apenas 139 unidades produzidas entre 1991 e 1995. Destas, uma veio para o Brasil, importada pelo empresário e colecionador Alcides Diniz. Era um exemplar prata da versão GT, que por volta de 2009 foi pintado de azul (Blu Bugatti) e transformado pela própria Bugatti em um SuperSport. Com mudanças de acabamento e na mecânica, viu seu motor V12 3.5 com quatro turbos passar dos 561 cv originais para 611 cv. Sempre manual de seis marchas, chega aos 100 km/h em apenas 3,2 s. Foi colocado à venda em 2010 por R$ 1,7 milhão.
Mercedes CLK DTM GTR, Para participar da FIA GT, em 1997, a Mercedes teria de fazer algumas unidades de rua do carro que usaria no campeonato. Só que os carros de rua só ficaram prontos em 1998: era o Mercedes CLK GTR. Custando cerca de 1,5 milhões de euros, era o carro mais caro do mundo àquela altura. Com motor V12 6.0 (que viria a ser usado pelos Pagani), tinha 620 cv e 78,5 mkgf, com câmbio sequencial de seis marchas com acionamento por aletas no volante e pedal de embreagem. Também tinha bancos de couro e controle de tração, que não existiam nos carros de pista. Apenas 20 unidades do cupê (e cinco roadsters) foram produzidas. Um dos cupês veio parar no Brasil importado por Alcides Diniz (sim, de novo ele) e hoje, até onde se sabe, está nas mãos da família Fittipaldi.
Lister Storm, um raríssimo esportivo trazido por Alcides Diniz, o Cidão, era um empresário irmão de Abílio Diniz falecido no ano de 2006. O Lister Storm chegou em 2002, e era um veterano do campeonato da FIA GT em 1999. No Brasil, o carro participou das Mil Milhas 2003 e 2004 em Interlagos e após a morte de Cidão foi vendido para a Inglaterra. A base do Lister Storm foi o Jaguar XJR Sportscars, quem também lhe emprestou o brutural motor V12 7.0 de 554 cv e o câmbio manual de seis marchas que enviava toda a força para as rodas traseiras. Custando 350 mil dólares, apenas quatro carros foram produzidos entre 1993 e 1999.
Jaguar XJ220, Até o lançamento do McLaren F1, o Jaguar XJ220 foi o carro mais rápido do mundo: chegava aos 352 km/h. O zero a 100 km/h era cumprido em 3,6 s. E isso com motor V6 3.5 biturbo de 550 cv, câmbio manual de cinco marchas e tração traseira, quando a ideia original era a ter motor V12 7.0 ( o mesmo do Lister) e tração integral. Esta mudança mecânica custou muitos possíveis compradores: foram vendidos apenas 271 carros, sendo que 1.500 interessados se inscreverem na pré-venda. Dois exemplares vieram parar no Brasil, um prata e um azul, o exemplar prata estava em um evento na pista da Embraer em Gavião Peixoto.
Pagani Zonda F Clubsport, Pelo menos três Pagani já passaram pelo Brasil. Um Roadster F Clubsport veio para o Salão do Automóvel de 2008 e um Zonda R (que teve apenas 10 unidades) chegou a ser oferecido no Brasil por R$ 10 milhões, mas logo voltou para a Europa. O único que foi vendido e emplacado foi um Zonda F Clubsport amarelo. O carro ficou quase dois anos no showroom da antiga importadora Platinuss antes de ser comprado, em 2010, por um empresário paulistano que teria desembolsado R$ 4 milhões. Era o único Zonda F com aerofólio do modelo bipartido no mundo, depois de um tempo foi vendido para um milionário de Londres.
Ferrari F40, Duas das 1.311 Ferrari F40 produzidas entre 1987 e 1992 vieram parar no Brasil. Uma delas ficou com a Fiat e teria sido destruída em acidente durante testes, enquanto outra está nas mãos de um colecionador. Com construção que privilegia o desempenho e não o luxo ou o conforto, tem motor V8 2.9 biturbo de 478 cv e é capaz de chegar aos 100 km/h em 3,8 s
Uma das grandes atrações do Salão do Automóvel de 2010, o Bugatti Veyron Grand Sport branco foi oferecido no Brasil por cerca de R$ 9 milhões. A versão teve apenas 150 unidades produzidas e se destacava pelo teto removível, mas com o brutal W16 8.0 com quatro turbos de 1.001 cv, e com Torque máximo 127,1 kgfm a 2200 rpm, Com Peso/potência 1,89 kg/cv
Potência específica 125,23 cv/litro
O que permite o bugatti a chegar aos 100 km/h em 2,8 s.
O modelo ficou alguns meses no país mas, sem interessados, voltou para a Europa.
Porsche Carrera GT
Você pode odiar o Porsche Cayenne, mas foi o lucro garantido por suas vendas que permitiu à Porsche levar adiante o projeto do Carrera GT. Considerado o melhor esportivo da história da marca (pelo menos até a chegada do híbrido 918), usa o bom motor V10 5.5 de 605 cv e câmbio manual de seis marchas. Chega à máxima de 330 km/h, alcança os 100 km/h em 3,5 s de aceleração. Dos 1.270 carros produzidos, 604 estão nos Estados Unidos e três estão no Brasil.
Mercedes SLR McLaren, em uma parceria entre a McLaren e a Mercedes, o SLR McLaren foi um dos carros mais marcantes da década passada. Foi lançado em 2003 com o poderoso motor V8 superchargerd 5.4 de 626 cv combinado com o câmbio sequencial de cinco marchas, combinação que permitia chegar aos 100 km/h em 3,2 s, e à velocidade máxima de 386 km/h, lembrando que está é uma velocidade de hiper esportivos atualmente, o veículo Vendido por encomenda no Brasil, teve seis unidades roadster e três cupês (uma delas foi a que Thor Batista dirigia quando atropelou e matou um ciclista)
Lamborghini Diablo, Antecessor do Murcielago, o Lamborghini Diablo foi o único modelo vendido pela fabricante italiana nos anos 90, quando ainda pertencia à Chrysler. Tinha o motor V12 brutal de 5.7 de 492 cv, câmbio manual de cinco marchas, com a aceleração de 0 a 100 km/h em 4 segundos, o que não era nada ruim em 1990. Se destacava entre os superesportivos da época pelo bom acabamento (com cor do couro personalizável) e pela possibilidade dos bancos serem fabricados de acordo com as medidas do proprietário, muito bom Existem apenas três no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário