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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Porsche 718 Boxster estreia nome e visual renovados
Sem escapar do downsizing, o menor conversível da Porsche ganhou motor 2.0 turbo de 304 cv de potência
A dianteira do 718 Boxster ganha novos faróis e traços mais retilíneos | Crédito: Divulgação
Inaugurando seu novo posicionamento de nomenclaturas, a Porsche revelou o novo 718 Boxster - que representa mais do que apenas uma nova geração do conversível mais barato da marca. Com visual renovado, o modelo incorpora o conjunto numérico à frente do nome Boxster, reforçando seu pertencimento à linha de cupês e conversíveis da Porsche (assim como as linhas 911 e 918 Spyder).
O cupê Cayman também deverá receber o novo batismo em breve, enquanto os SUVs permanecerão sem os numerais. Com lançamento marcado para julho nos Estados Unidos, o modelo já consta no site da Porsche do Brasil.
Na traseira, os para-choques são novos e as lanternas têm efeito tridimensional | Crédito: Divulgação
Mesmo sem mudanças drásticas, as novidades visuais do 718 Boxster se mostram importantes. Os faróis bixenônio com leds são novos, com formato mais próximo dos vistos no atual Panamera. O para-choque também mudou, ganhou aberturas maiores e com traços mais retilíneos. Na traseira, além do para-choque redesenhado, as novas lanternas têm iluminação com efeito tridimensional e acabamento de ares conceituais. A barra com a inscrição "Porsche" é novidade. No interior, o painel passou por revisões, adotando saídas de ar arredondadas e novas opções de revestimento.
Por dentro, o 718 Boxster tem painel redesenhado com saídas de ar arredondadas | Crédito: Divulgação
Os principais destaques do novo 718 Boxster estão na mecânica. O modelo deixou de lado o antigo motor 2.7 de seis cilindros em favor de um 2.0 turbo de quatro cilindros (com configuração boxer mantida) que entrega 304 cv de potência e 38,7 mkgf de torque, ou seja, 35 cv e 10,2 mkgf a mais em relação ao seis cilindros. O resultado é um 0 a 100 km/h em 5,1 segundos e a velocidade máxima de 275 km/h. A versão ainda mais esportiva S é equipada com um 2.5 turbo com 355 cv e 42,7 mkgf que leva o conversível de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos e à velocidade máxima de 285 km/h.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
JAGUAR F-TYPE COUPÉ VAI PARA A PISTA
Por R$ 662 mil, a versão mais extrema do F-Type Coupé é um felino domável na cidade, mas vira o bicho em seu habitat natural: a pista!
Nas ruas, a expressão era de incredulidade. Bocas entreabertas, cabeças em movimento, corpos paralisados e, quando o cérebro entendia o que os olhos vislumbravam, sacavam dos bolsos os smartphones. Todos procuravam registrar o momento em que o Jaguar F-Type Coupé R desfilava pela zona norte de São Paulo. Nunca dirigi um carro que causasse reação similar às pessoas à minha volta ou em mim. Fui arrebatada logo no galpão onde estava estacionado. Já passava das 18 horas e como já começava a escurecer, não o vi de longe
Bastou um sutil aperto no alarme para o carro se denunciar na penumbra: os filetes de leds piscaram, as maçanetas das portas pularam para fora e, mesmo à meia-luz, as curvas tensas da carroceria me hipnotizaram.
Abri a porta com “cerimônia” como se estivesse pedindo licença. Na soleira, como uma mensagem subliminar, palavras iluminadas formavam a pergunta: “How alive are you?”. (Quão vivo você está?). A indagação filosófica foi o suficiente para me jogar dentro da cabine. Assim como o conversível, o cupê tabelado em expressivos R$ 662 mil é para dois. Ainda que não haja um lugarzinho para guardar a bolsa ou a mochila – função exclusiva do bagageiro, que acomoda só 257 litros (aferidos) –, a cabine é espaçosa e requintada. O couro de boa qualidade com costuras à mostra percorre todo o painel, volante, bancos e portas. Talvez seja por isso que os botões dos retrovisores destoem tanto: são os mesmos de modelos da Ford, antiga dona da Jaguar. Infestado de comandos, o console remete ao cockpit de um avião, mais uma referência ao E-Type e seus clássicos interruptores.
Os botões da ignição e modos de comportamento têm acabamento anodizado, como os que acionam sistemas de arma em um caça. Nada que intimide o motorista, os comandos são intuitivos. Ali é possível selecionar um entre três modos de condução: Neve, Normal e Dynamic. Nesse último, as respostas do acelerador e câmbio ficam mais rápidas e a direção mais afiada. A cabine envolve, bancos concha e volante ajustáveis eletricamente aconchegam e aguçam ainda mais os sentidos. Em especial a audição. Ao ligar o botão da ignição, um rugido enorme ecoou, lembrando que, embora eu estivesse em um modelo com confortos de sedãs como o XJ, ainda era um animal ferino. Sob o capô alongado, o 5.0 V8 com compressor mecânico esbravejava: precisava dar vazão aos seus 550 cv de potência e 69,5 kgfm de torque. Ele pediu, eu atendi.
Jaguar F-Type Coupé R
Preço Sugerido
R$ 662.000
Motor
Dianteiro, longitudinal, 8 cilindros em V, 32 válvulas, compressor, injeção direta de gasolina
Cilindrada
5.000 cm³
Potência
550 cv a 6.500 rpm
Torque
69,5 kgfm a 3.500 rpm
Transmissão
Automática de oito marchas, tração traseira
Direção
Hidráulica
Suspensão
Braços triangulares na dianteira e traseira
Pneus/Freios
295/30 R20/Discos ventilados
Dimensões
Capacidade
Compr. 4,470 m, largura 2,042 m, altura 1,321 m, entre eixos 2,622 m
Tanque 72 l, Porta malas 257 l
Peso
1.650 kg
A vara foi curta. Senti toda a coluna e a cabeça grudar no banco e, em dois segundos, literalmente, o velocímetro saltou para além dos 110 km/h. Aliviei rapidamente o pé no acelerador e o motor esbravejou. Mas ele podia mais. Através de um botão no console, acionei o sistema de escape ativo, que abre as válvulas das saídas. O grave grito da fera encheu a noite.
Na pista, o esportivo mostrou ainda mais disposição, graças à suspensão ativa e ao vetoramento de torque, que despeja mais força na roda com mais aderência. Tudo o ajuda a arrancar de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos. Nessa velocidade, o spoiler traseiro levanta automaticamente para ajudar o eixo traseiro a ficar plantado no piso. O entusiasmo só é castrado aos 300 km/h, limitados eletronicamente. Que ele podia dar mais, podia.
Com perto de 70 kgfm disponíveis entre 2.500 e 4.500 rotações, o F-Type R quase emenda a faixa de torque máximo com a potência, que chega aos 6 mil giros. Pisou, ele dispara e você terá que procurar o pedal do meio. Os freios a disco ventilados nas quatro rodas têm cerca de 38 cm, capazes de preencher as rodas de 20 polegadas. A 100 km/h, o F-Type estanca em 40,1 metros. Não é uma bela marca, mas a Jaguar reserva freios de cerâmica de carbono. Talvez seja porque ninguém queira saber de parar a bordo de um superesportivo desse calibre um puro sangue esportivo nervoso.
NÚMEROS DE TESTE
Aceleração
0-100 km/h
0-400 km/h
Média
4,9 s
12, 3 s
Retomada
40-80 km/h (D)
60-100 km/h (D)
80-120 km/h (D)
Média
1,96 s
1,98 s
2.64 s
Frenagem
100 km/h
80 km/h
60 km/h
Melhor Resultado
40,1 m
31,6 m
16,9 m
NOVA LINHA PORSCHE 911 CHEGA A PARTIR DE MARÇO AO BRASIL
Versão Carrera será a primeira, seguida de Carrera S, Turbo, Turbo S e Targa
A Porscheconfirmou a vinda da nova linha 911 para o Brasil este ano. A lista começa com Carrera, Carrera S e Cabrio, que desembarcam no país em março. Os modelos 911 Turbo, Turbo S e Targa também serão importados, com chegada até o fim de abril. Os preços ainda não foram divulgados pela marca alemã.
A nova linha Turbo acabou de ser apresentada no Salão de Detroit. As versões ganharam um novo para-choque dianteiro com novas entradas de ar e novas luzes de LED, que agora também funcionam como luzes diurnas. Por dentro, as mudanças são um novo volante, que agora possui um seletor com quatro modos de condução: “Normal”, "Sport", "Sport Plus" e "Individual".
Ambas as versões passaram por atualizações do motor 3.8 litros de seis cilindros boxer bi-turbo. O 911 Turbo tem 540 cv de potência, enquanto o Turbo S entrega 580 cv. Nos dois casos, o aumento foi de 20 cv em comparação ao modelo anterior. O torque é de 76,4 kgfm e de 72,3 kgfm na versão turbo. Graças ao poder extra, o Turbo acelera de 0 a 100 km/h em 3 segundos. A velocidade máxima é de 320 km/h. A versão Turbo S vai de 0 a100 km/h em 2,9 segundos, com velocidade máxima de 330 km/h. Mesmo mais potente, a Porsche garante que os modelos reduziram o índice de consumo.
Já as versões Carrera e Targa foram apresentadas no Salão de Los Angeles do ano passado, com mudanças visuais que acompanham a nova linha 911. A principal novidade é um biturbo 3.0 de seis cilindros que produz 370 cv de potência e 45,8 kgfm de torque. As variantes S, claro, são mais potentes: 420 cv e 50,9 kgfm. Todas as versões têm tração nas quatro rodas. Segundo a Porsche, o 911 Carrera 4 acelera de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos, enquanto a variante S realiza a mesma tarefa em 3,8 segundos. O cabriolet S e o 911 Targa 4 fazem o mesmo trajeto em 4 segundos. As velocidades máximas variam entre os 287 km/h e os 305km/h.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
A fabricante polonesa Arrinera é responsável por aumentar o time dos desejados esportivos disponíveis no mercado. Isso porque a marca lançou no evento Autosport Show Birmingham, no Reino Unido, o Hussarya GT. O modelo foi desenvolvido para as pistas e sua produção é feita sob encomenda
Além de exibir um visual arrebatador, como é possível conferir na galeria acima, o Hussarya GT impressiona também pelo que traz sob o capô: um motor V8 de 6.2 litros e 435 cv de potência da General Motors, acoplado a transmissão sequencial de seis velocidades. Esse conjunto será responsável por empurrar os 1.249 kg do modelo.
Construir um veículo com desempenho de superesportivo e de baixo peso foi possível devido a utilização de materiais como aço, alumínio, fibra de carbono e Kevlar, ressalta a fabricante.
A Arrinera já sinaliza a intenção de desenvolver uma versão homologada para as ruas, sendo que nesse caso o modelo contaria com o motor V8 de 6.2 litros, porém ajustado para oferecer 659 cv. O lançamento desta versão deverá acontecer no final deste ano. Belo esportivo ótimo motor um verdadeiro monstro das pistas puro sangue esportivo podia ter um upgrade mais nervoso no motor entre 700 CV ou 770 CV 92 kgfm de torque
Existem preparadoras de automóveis que não medem esforços para deixar seus carros com visual extravagante. Uma delas é a japonesa Aimgain, que acaba de apresentar a sua mais nova criação desenvolvida especialmente para o superesportivo Lamborghini Aventador.
Uma breve olhada nas fotos da galeria acima já basta para notar que o visual modificado pela Aimgain é significativamente chamativo, lembrando um pouco do que faz a conhecida preparadora Liberty Walk.
Os principais destaque do Aventador modificado pela Aimgain ficam por conta dos itens aerodinâmico novos, como o para-choque redesenhado, saias laterais, acabamentos em fibra de carbono, além da imensa asa traseira, também em fibra de carbono. As grandes rodas também são novas e dá para perceber que o modelo está mais próximo do chão.
Esse tipo de preparação ousada divide opiniões. Mas não dá para negar que se é para chamar ainda mais a atenção, essa modificação cumpre esse papel
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
VLF FORCE 1 É REVELADO EM DETROIT
Supercarro traz debaixo do capô o mesmo V10 aspirado do Dodge Viper com 755 cv e 88,2 kgfm
A fabricante norte-americana de automóveis de luxo "VLF Automotive" apresentou seu mais novo esportivo no Salão do Automóvel de Detroit. O VLF force 1 é um carro que usa o Dodge Viper como base e foi construído como parte de uma parceria entre Henrik Fisker, ex GM, Bob Lutz e o experiente piloto de corrida Ben Keating. O modelo de produção limitada a 50 unidades será vendido por US$ 268.500 dólares, cerca de R$ 1 milhão (sem os impostos
Feito todo em fibra de carbono, o VLF Force 1 pesa 1.538 kg e traz sob o capô o mesmo motor utilizado pelo Dodge Viper, um propulsor aspirado de 8.4 V10 capaz de gerar 755 cv e 88,2 kgfm que vai acoplado a uma transmissão manual de seis velocidades (ou automática de seis marchas com aletas no volante, opcional) com tração traseira.
Com muitos grafismos e vincos, o veículo apresenta capô alongado, para-brisas que envolve o vidro lateral e um conjunto óptico com faróis e lanternas alongados e muito finos. Além disso, foram utilizados um spolier dianteiro e um difusor traseiro, também em fibra de carbono, para ajudar no downforce que segura esse foguete sobre rodas no chão. O luxuoso interior conta com acabamento de couro costurado a mão, Alcântara e camurça. Para levar uma vida de Rei, do camarote, há até um suporte de champanhe dentro da cabine.
O VLF vem ainda com sistema de freios Brembo, rodas de liga leve de 21 polegadas e pneus de alto desempenho Pirelli P Zero. Segundo a montadora, o supercarro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos e pode atingir a velocidade máxima de 350 km/h. Não dá para saber ainda se o VLF Force 1 irá se tornar um sucesso de vendas, mas já há uma fila de espera de sete afortunados loucos para por as mãos nessa preciosadade. Um verdadeiro puro sangue esportivo motor 8.4 e muito forte brutal 400 cc a mais que a bugatti veyron 8.0 1001 CV
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
FORD APRESENTA PICAPE F-150 RAPTOR SUPERCREW EM DETROIT
Versão cabine dupla da picape grande tem motor V6 3.5 de 416 cavalos
A Ford lança hoje, no Salão de Detroit, a versão cabine dupla da picape grande F-150 Raptor. O modelo promete levar até cinco ocupantes com conforto, além de muita carga. A capacidade total do modelo ainda não foi divulgada pela marca, mas já é sabido que ele contará com um motor V6 3.5 EcoBoost de 416 cavalos de potência e 60,0 kgfm de torque. O câmbio é automático de dez velocidades. A tração, como esperado, é integral.
Batizada de F-150 Raptor SuperCrew, a versão demonstra sua aptidão para o alto desempenho no visual, digno de carro conceito. Há detalhes de alumínio e metal escovado e rodas de 17" de liga leve calçadas em pneus BFGoodrich KO2. A versão também é 15 centímetros mais larga do que a F-150 tradicional, para ajudar na estabilidade em alta velocidade. Em relação à Raptor cabine simples, a SuperCrew tem 13 centímetros a mais de distância entre os eixos, com um total de 3,67 metros.
Mas seu ponto forte está no sistema de tipo de terreno, que inclui seis modos de direção: Normal, para uso diário; Street, para direção de alta performance nas ruas; Weather, para chuva, neve ou gelo; Mud and sand, paratrilhas enlameadas ou de pouca tração; Baja, para alta velocidade no deserto; e Rock, mara subidas em baixa velocidade sobre pedras.
Essa versatilidade é possível graças ao sistema de suspensão FOX Racing Shox, além de novo sistema de transmissão que gerencia o torque entregue entre os eixos traseiro e dianteiro automaticamente, dependendo da situação.
Os preços da picape ainda não foram divulgados para os Estados Unidos e não há nenhuma previsão do modelo ser vendido no Brasil.
A gasolina é bombada do depósito para o grupo de injetores que alimenta cada uma das câmaras de combustão de cada cilindro do motor. O módulo eletrónico de comando do motor controla o tempo de abertura de cada injetor de modo a dosear a quantidade de gasolina entregue de acordo com a carga (esforço) do motor e a sua rotação. Atualmente, a esmagadora maioria dos motores são de injeção multiponto sequencial. Multiponto significa que existe um injetor para alimentar cada câmara de combustão de cada cilindro do motor. Sequencial significa que os injetores são acionados sequencialmente, de acordo com a ordem de explosão definida pelo fabricante para o motor. Este sistema de injeção multiponto sequencial garante que é entregue apenas a quantidade de combustível necessária a cada momento em cada cilindro, evitando desperdício no consumo e reduzindo as emissões poluentes para a atmosfera. Mas, nem sempre foi assim – até há poucos anos existiam sistemas de injeção menos sofisticados que não permitiam um controlo muito rigoroso dos consumos e anteriormente os motores eram alimentados por carburadores (uma espécie de torneiras mais sofisticadas que doseavam o combustível para o interior dos diferentes cilindros).
Trata-se do sistema responsável pelo envio do combustível para o interior das câmaras de combustão de cada cilindro do motor. Quanto maior for a pressão de injeção do combustível no interior do motor, maior a sua performance (potência e binário) e menor o seu consumo. Para melhor compreender este fenómeno, basta pensar neste exemplo: os torniquetes que alimentam com água os jardins públicos são como pequenos injetores que pulverizam a água e esta, por sua vez, ao ser pulverizada, rega uma área maior sem que haja desperdício no consumo - caso contrário teria de haver uma mangueira com um sistema rotativo a jorrar litros de água numa pequena área de jardim. A comunidade científica continua a desenvolver a evolução do sistema de injeção gasolina de modo a torná-lo mais eficaz, menos consumidor e menos poluente – é o caso dos sistemas de injeção direta nos motores gasolina (normalmente denominados pela generalidade dos construtores por FSi), existindo ainda muito poucas opções no mercado. Num futuro mais distante começarão a aparecer motores gasolina de injeção direta de alta pressão.